28.12.10

No Inverno


as gatas sabem onde encontrar calor...

23.12.10

Feliz Natal para todos os que por aqui passarem!


"O Natal vira a mesa e aponta para a luta inerente ao momento em que o Senhor do mundo invisível e do mundo material desce para viver segundo as regras do segundo. Em Belém, os dois mundos encontram-se, realinhados. Aquilo que Jesus veio realizar no planeta Terra tornou possível que Deus um dia resolva todas as desarmonias em ambos os mundos. Não é de admirar que um coro de anjos tenha irrompido em cântico espontâneo, perturbando não só uns pastores, mas o universo inteiro." (Phillip Yancey in Our Daily Bread)

22.12.10

Winter


de Alfred Sisley

21.12.10

Mary, did you know?


Uma das mais belas músicas de Natal!

18.12.10

Andar na Feira da Ladra



numa manhã muito fria

15.12.10

Flannery O'Connor

"Já leste Flannery O'Connor?", perguntou ele há dias.
"Não, nunca li nada dela", respondi.
"Como é que tiraste o curso que tiraste e nunca leste Flannery O'Connor?" perguntou ele mais uma vez, como sempre faz, quando se apaixona por um escritor anglo-saxónico. 'Ele' é o segundo homem da família, o meu filho.
Ontem, ao regressar de um passeio pela baixa lisboeta, encontrei Flannery O'Connor em cima da minha secretária. O meu filho tinha passado por cá.
Aguardo com impaciência que ele se apaixone por Shakespeare, Sterne, Nathaniel Hawthorne, Edgar Allen Poe, Scott Fitzgerald, etc, etc, etc, e eu possa responder pacientemente: "Já li, claro!"

14.12.10

Na folhinha de hoje do calendário


"Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os Teus mandamentos!" (Salmo 119:5)

É Hoje!


Estão todos convidados!

13.12.10

Michael Faraday e a Luz


Falámos ontem na igreja de Michael Faraday. O nome dele estava na minha cabeça como grande cientista do séc. 19, ligado às aventuras da electricidade. Fiquei a saber que ele dedicou muito da sua vida à luz. Sendo um crente fiel em Cristo, posso dizer que a sua vida foi dedicada também à Luz, o que tem tudo a ver com a época que atravessamos.
Sobre ele, tirei isto da Wikipédia:

De uma obra de Isaac Watts intitulada The Improvement of the Mind (A melhoria da mente), que leu quando tinha catorze anos, Michael Faraday adotou seis principios:
  • Sempre levar consigo um pequeno bloco com o fim de tomar notas a qualquer momento.
  • Manter abundante correspondência.
  • Ter colaboradores com o fim de trocar ideias.
  • Evitar as controvérsias.
  • Verificar tudo o que lhe diziam.
  • Não generalizar precipitadamente, falar e escrever da forma mais precisa possível.

10.12.10

Cursos Profissionais

Costumo dizer que os critérios gerais destes cursos são de encomenda para os alunos fraquinhos, mas muito dedicados, que não conseguem positiva nos testes, mas compensam com a dedicação nas aulas, em casa, nos materiais. Digo isso em todas as turmas, no início do ano, ao apresentar os critérios específicos para a minha disciplina, que atribuem 40% da classificação apenas às atitudes e aos materiais.
Feliz ou infelizmente, estes alunos são raros. Aparecem mais os que têm capacidades, mas querem fazer o mínimo possível. As aulas - são boas para a conversa e a brincadeira. Materiais? Tenho turmas inteiras sem manual e do Portfolio obrigatório, nem cheiro.
Acabo sempre por me irritar com o ar furioso que põem nas aulas de avaliação, quando os confronto com classificação negativa por estes mesmos motivos.
Mas não me comovem!

9.12.10

Montar uma árvore do Natal

numa casa com duas gatas é sinónimo de andar debaixo dos sofás à procura dos enfeites que ouvimos andar a rolar pela sala. Debaixo do sofá dá para apanhar o enfeite, mais umas meias de bebé e uma bisnaga de Lutsine...

5.12.10

2º Domingo do Advento


"Olhando para Jesus, autor e consumador da nossa fé" (Hebreus 12:2).

3.12.10

Recordações de Hospital

Já lá vão mais de 3 semanas desde que abandonei a minha (felizmente curta) estadia no hospital. Mas a cada noite lembro-me dele. Chamemos-lhe Paulo.
Estava na cama ao lado da minha, nos Cuidados Intermédios de Pneumologia, mistos - três homens e três mulheres, onde passei de dois para três dias. Entre os quarentas e os cinquentas, tinha sofrido um AVC no início de Setembro, que lhe paralisou o centro cerebral que comanda a respiração. Teve que ser submetido a uma traqueostomia. Em recuperação no hospital, a ver se lhe repunham a respiração autónoma, sofreu o ataque de um bicharoco que o levou para a Pneumologia. Tinha que ser constantemente aspirado para não sufocar. Não podia falar. Não comia, nem bebia. Tudo era feito através do pavoroso buraco no pescoço. Ali ficava, paciente, fazendo rir as enfermeiras com as suas tentativas de se fazer entender por movimento de lábios e gestos. No dia em que eu saí, descobriram-lhe mais um bicharoco. Entrou em isolamento.
Não soube mais nada dele. Mas os meus pensamentos e orações acompanham-no.

2.12.10

A Pessoa da minha Vida

No mês de Novembro, aquando do Dia da Escola, a Biblioteca levou a cabo uma exposição de textos de alunos, professores e funcionários, com base no tema acima mencionado. Aqui reproduzo a minha humilde contribuição:

A Pessoa da Minha Vida

Nasceu de uma família humilde, em condições precárias, mas, mais ou menos por acaso, numa terra de antigas e nobres tradições. No entanto, o seu nascimento esteve marcado nas estrelas.

Era um menino e todos se alegraram especialmente por este facto, que à época, as meninas eram pouco mais que a garantia da vida física e do prolongamento da família.

Com poucos dias de vida, a sua família teve que experimentar as agruras dos refugiados em terra estranha, que os tempos eram cruéis e violentos.

O seu pai exercia uma profissão manual, que o menino foi adquirindo como aprendiz. Era assim a tradição. Mas, singularmente, este rapaz cedo se dedicou ao estudo, surpreendendo pela sua precocidade em conhecimento a sociedade humilde em que se inseria.

Ao tornar-se adulto, saiu de casa, abandonou a profissão familiar e começou a percorrer a terra, com uma estranha forma de pensamento e acção, que surpreendia todos quantos o conheciam.

Em breve havia uma multidão à sua volta, à procura das boas palavras ou, talvez mais, das suas benfeitorias. Que era um homem de poder, diziam: que as suas mãos tinham artes curativas, que as suas palavras iriam libertar o povo da tirania.

Ora, os poderes públicos não gostam de ajuntamentos, nem que se fale de libertação. Um plano foi gizado para o apanhar, um traidor foi escolhido para o entregar.

Uma vez preso o homem, onde estava a multidão que o seguia? Reclamando, talvez, a sua condenação...

Foi morto. As autoridades e o povo agitado sossegaram.

Mas, num arrepio às leis cósmicas que nos governam, a morte não conseguiu retê-lo e ele voltou à vida. Para sempre.

Ainda hoje, ele é a pessoa da minha vida. O seu nome é Jesus.