18.8.11

Vida sem Glúten

http://sic.sapo.pt/programas/boatarde/article730095.ece

Descobrimos que a nossa filha Sara era celíaca aos seus 2 anos de idade, depois de a vermos cada dia mais tristonha, fraca e definhada, mas mantendo uma enorme barriga, sem que os médicos a que recorríamos descobrissem o que se passava com ela.
Foi preciso que ela ficasse muito desidratada, devido às diarreias e vómitos constantes, e que tivesse que ficar internada no Hospital de Santa Maria.
No dia em que, depois de múltiplos exames e de uma biópsia ao tecido intestinal, se confirmou a suspeita de doença celíaca, foi um dia feliz! Sim, agora sabíamos o que ela tinha, agora não era algo muito pior, agora era só fazer dieta!
Em duas semanas de dieta, a Sara parecia outra menina: carinha cheia, alegre e bem-disposta.
Na época, há 30 e tal anos, não era fácil encontrar produtos sem glúten. Recorria a receitas sem ele, bolos, bolachas, etc. Consegui uma enorme lista!
A Sara cedo aprendeu que não podia comer tudo o que os irmãos comiam, nem aceitar nada fora de casa. Essa parte foi fácil.
Aproveito para reiterar a ciência, a paciência e o carinho que a equipa do dr. Paulo Ramalho teve por estes pequenos doentes, até à sua idade adulta.
Aproveito ainda para realçar à indústria alimentar a necessidade de incluir sempre em cada alimento o símbolo sem glúten! Isso é essencial para estes doentes. Aliás, nem se lhes deve chamar doentes, porque, com a dieta rigorosa, eles são completamente saudáveis.


16.8.11

De volta a Melides





Esta praiazinha da costa alentejana foi o nosso destino de férias nas décadas de 80 e 90, com os nossos filhos miúdos e muitos amigos. Voltámos lá por estes dias. Mas a Melides proletária já não existe! Está transformada num 'resort' quase de luxo...
Apreciem estas imagens.

13.8.11

A banhos...


"Sea bathing" na Inglaterra do séc. XIX.

9.8.11

Jovens tumultos


Durante anos ensinaram-lhes que tinham direito a tudo, sem nada lhes pedir em troca. Disseram-lhes que os pais não lhes podiam tocar nem com um dedo, mais: que podiam acusar os pais à polícia. Ensinaram-lhes que não era necessário respeitar os professores, nem os vizinhos. Agora, estes jovens descobrem o logro da sociedade afluente a que pensavam estar destinados. A polícia descobre que eles já não respeitam qualquer tipo de autoridade. Pede aos pais que os mantenham em casa! Agora?!
(Será só em Inglaterra?)

7.8.11

Acabei de ler


e apreciei muito! Recomendo a portugueses e brasileiros!

6.8.11

E agora em Francês!

Le mois d'août

Ô mes frères, voici le beau temps des vacances !
Le mois d'août, appelé par dix mois d'espérances !
De bien loin votre aîné ; je ne puis oublier
Août et ses jeux riants ; alors, pauvre écolier,
Je veux voir mon pays, notre petit domaine ;
Et toujours le mois d'août au logis nous ramène,
Tant un coeur qui nourrit un regret insensé,
Un coeur tendre s'abuse et vit dans le passé !
Voici le beau mois d'août : en courses, camarades !
La chasse le matin, et le soir les baignades !
Vraiment, pour une année, à peine nos parents
Nous ont-ils reconnus : vous si forts et si grands,
Moi courbé, moi pensif - Ô changements contraires !
La jeunesse vous cherche, elle me fuit, mes frères ;
Gaîment vous dépensez vos jours sans les compter,
Econome du temps je voudrais l'arrêter.
Mais aux pierres du quai déjà la mer est haute :
Toi, mon plus jeune frère, allons ! gagnons la côte ;
En chemin par les blés tu liras tes leçons,
Ou bien tu cueilleras des mûres aux buissons.
Hâtons-nous ! le soleil nous brûle sur ces roches !
Ne sens-tu pas d'ici les vagues toutes proches ?
Et la mer ! l'entends-tu ? Vois-tu tous ces pêcheurs ?
N'entends-tu pas les cris et les bras des nageurs ?
Ah ! rendez-moi la mer et les bruits du rivage :
C'est là que s'éveilla mon enfance sauvage ;
Dans ces flots, orageux comme mon avenir,
Se reflètent ma vie et tout mon souvenir !
La mer ! J'aime la mer mugissante et houleuse,
Ou, comme en un bassin une liqueur huileuse,
La mer calme et d'argent ! Sur ses flancs écumeux
Quel plaisir de descendre et de bondir comme eux,
Ou, mollement bercé, retenant son haleine,
De céder comme une algue au flux qui vous entraîne !
Alors on ne voit plus que l'onde et que les cieux,
Les nuages dorés passant silencieux,
Et les oiseaux de mer, tous allongeant la tête
Et jetant un cri sourd en signe de tempête...
Ô mer, dans ton repos, dans tes bruits, dans ton air,
Comme un amant, je t'aime ! et te salue, ô mer !

Auguste Brizeux (1803-1858)

(dedicado a todos os meus colegas que se esfalfam a ensinar Francês...)

4.8.11

Poesia de Agosto

Harvest

August, with its clouds of scented blooms,
August, with its great stacks of giant clouds,
August, with corn plants standing like rows of soldiers,
August, with watermelons, full and heavy, dozing in the sun,
August.

August, remember swimming in the lake?
August, remember baby Alice daintily eating berries from the vine?
August, remember Richie playing with the goat?
August, remember Donald practicing on his new saxophone?
August.

August, and its lightening laced sky,
August, and newlyweds Pat and Chet decorating their first home,
August, and Billy the Brave, Billy the Fearless, on his two wheel bike,
August, and shimmering memories hanging like drops of dew,
August.

August, the bountiful, August the full,
August, Mama hot, but smiling, over a platter of succulent roast chicken,
August, Daddy mixing her a frosty mint julep,
August, blessed harvest of memories,
August.

Mary Naylor

1.8.11

Sê bem-vindo, Agosto!


"Summer Rain" de Peter Marin